Individualidade – Primeiros passos
O que nos faz sermos nós mesmos? O que nos torna únicos? Fico impressionada quando obtenho novos conhecimentos sobre características únicas do ser humano, o quanto somos perfeitos e ainda temos tanto a aprender sobre nós mesmos. Ontem assistindo, pela oitava vez, contagem baixa, risos, um dos meus filmes preferidos, Lucy, em uma das cenas o médico explica para ela sobre o hormônio liberado na gestação pois é o mesmo da droga que ela estava buscando informação: “Mulheres grávidas produzem CPH4 na sexta semana de gravidez, em quantidades mínimas. Para o bebê, tem a força de uma bomba atômica. É o que dá ao feto a energia necessária para formar todos os ossos do corpo.” – disse o médico a Lucy. E como uma das minhas competências é fazer a conexão com tudo, ao ouvir as palavras do médico a relação vai direta a grandeza que os seres humanos são. Que situação mais maravilhosa a formação de uma vida e, quando olhamos com a lente da ciência ficamos ainda mais perplexos de tamanha perfeição. Cada ser humano tem uma história única a começar pela sua gestação. Uma história ou relacionamento, de dois seres humanos, no modo comum de nossas relações, que formam uma nova vida com características únicas. Uma pessoa que terá traços únicos mas, que derivam de uma hereditariedade dos seus progenitores, que trará uma ser humano único com herança genética da sua família.
E, essa individualidade nos torna seres, que na maioria das vezes não traz a consciência, por não olhar para si, por focar em inúmeras outras situações da vida, o seu potencial ou valorização, simplesmente por ser quem é. Essa individualidade é representada por suas características físicas, emocionais, espirituais, dons, talentos e tantos outros quesitos de um ser humano. E como é possível que tenhamos baixa autoestima ou não conseguimos ver o valor para nós mesmos? O ser humano não deveria ser comparado por atacado, como normalmente acontece, até alguns anos atrás isto era o padrão, atualmente percebemos uma personificação cada vez mais intensa. E isto é muito positivo pois a nossa natureza nos fez assim: ÚNICOS. A sensibilidade ao lidar, relacionar, trabalhar ou gerenciar pessoas deve seguir esta linha. Podemos olhar para nossas famílias, quando temos irmãos mesmo tendo os mesmos pais, morando na mesma casa, tendo experiências similares, muitas vezes somos muito diferentes daqueles que tem os mesmos traços de DNA.
Trouxe estes aspectos para que possamos trazer isso para nossos ambientes educacionais e corporativos onde geramos relacionamentos e, principalmente convivemos a maior parte do nosso dia. Os profissionais de atuação com pessoas, sejam RH, gestores ou professores devem ter sempre em mente a individualidade de cada ser que temos a experiência de conhecer. O fato de reconhecermos esta individualidade, já estabelece um grande vínculo de relacionamento, pois isto é respeito ao outro e, um dos aspectos que trazem muitos resultados benéficos para as relações. Somos únicos, temos nome para sermos identificados em nosso convívio, então podemos passar a olhar de forma mais profunda para os aspectos da individualidade de cada um, em outras esferas como das emoções, competências, sua singularidade. Vivemos um momento onde a tecnologia ter oportunizado ferramentas e técnicas para esta identificação, a exemplo de quem atua na área digital, experiência do cliente. Um bom exemplo é nossa conta no Google que cada vez procura nos apresentar produtos, situações de acordo com nossas preferências por meio das pesquisas realizadas. E, aqui o que quero reforçar não é a questão de venda, consumo ou interesse por parte do Google mas, a inteligência de entender a individualidade de cada um, identificar e ler o comportamento pelo que a pessoa demonstrou numa simples pesquisa.
Acredito que quando passarmos a sermos tão eficazes quanto a tecnologia, em perceber, ouvir e realizar entregas pela individualidade, nossos relacionamentos e resultados serão mais cooperativos e regados a felicidade e, isto com certeza trará um resultado maior para todos os envolvidos. 😉